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domingo, 28 de setembro de 2014

Oligarquia



Oligarquias

            O terno oligarquia ("oligarkhía" do grego ολιγαρχία) que significa “governo de poucos” forma de governo em que o poder político está concentrado nas mãos de um pequeno numero pertencente a uma mesma família, um mesmo partido ou grupo econômico ou corporação. É caracterizada por pequeno grupo de interesse ou lobby que controla as políticas sociais e econômicas em beneficio de interesses próprios.
            O Brasil tem sua história republicana muito marcada pela Oligarquia. O período designado como Primeira República, entre 1889 e 1930, é o mais emblemático nessa questão, pois os grandes proprietários de terras se beneficiavam de seus poderes econômicos para promover apropriação dos meios políticos, influenciando diretamente o futuro do país. Desta forma, o período em questão foi repleto de corrupção, trocas de favores e outras condutas inadequadas para sustentar o poder de um grupo apenas, os cafeicultores. Ainda que fosse vigente um regime democrático e representativo, uma parcela da sociedade se beneficiava amplamente de seus poderes para gerir o Estado de acordo com seus próprios interesses.

O Coronelismo

            No final do século XIX e começo do XX, no inicio do período republicano vigorou no Brasil um sistema político conhecido popularmente como Coronelismo. Este nome dado era porque a política era controlada e comandada pelos coronéis (os ricos fazendeiros).
            Nas dentre as principais características do coronelismo destacamos: O Voto de Cabresto: Na República Velha, o sistema eleitoral era muito frágil e fácil de ser manipulado. Os coronéis compravam os votos dos eleitores que os trocavam por bens materiais. Como o voto era aberto eles mandavam capangas para os locais de votação, com o objetivo de intimidar os eleitores e ganhar votos. As regiões controladas politicamente pelos coronéis eram conhecidas como currais eleitorais. Destacamos também a política do café com leite: com o domínio político dos estados de São Paulo e Minas Gerais que lucrava com a exportação do café e os derivados do leite, Os políticos destes estados faziam acordos para perpetuarem-se no poder central. Muitos presidentes da República, neste período, foram paulistas e mineiros. Na Política dos Governadores: os governadores dos estados e o presidente da República faziam acordos políticos, na base da troca de favores, para governarem de forma tranqüila. Os governadores não faziam oposição ao governo central e ganhavam, em troca deste apoio, liberação de verbas federais. Esta prática foi criada pelo presidente Campos Sales (1898-1902) e fortaleceu o poder dos coronéis em seus estados. 


 Fim do coronelismo
 
            Com a Revolução de 1930 e a chegada de Getúlio Vargas à presidência da República, o coronelismo perdeu força e deixou de existir em várias regiões do Brasil. Apesar disso, algumas práticas do coronelismo, como, por exemplo, a compra de votos e fraudes eleitorais continuou existindo, por muito tempo, em algumas regiões.

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